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Foto do escritorDra. Silvia Serpa

VIVER É A ARTE DE CORRER RISCOS

Viver é correr riscos. O risco de acertar, de errar. Viver é uma arte.  A arte de se expor, de se mostrar e dizer a que veio, e isso implica correr o risco de ser criticado, censurado. Amar é correr o risco de não ser correspondido. Confiar é correr o risco de se decepcionar. Competir é correr o risco de  perder, e ao pedir você corre o risco de ouvir um  não como resposta. Mudar é correr o risco de não agradar, de decepcionar, de ser rejeitado, de ser taxado como diferente, esquisito. Rir é correr o risco de parecer bobo. Chorar é correr o risco de ser sentimental.

Viver é, antes de tudo, a arte de se relacionar com algo ou alguém. É correr o risco de ser julgado, taxado, mal interpretado. Porém este risco só corre quem está vivo. Ao não se relacionar com nada nem ninguém, você está morto.

Há pessoas que não correm riscos, são meras espectadoras da vida, sem grandes emoções, sem grandes decepções, não querem sofrer, nem se envolver. Essas pessoas não crescem, não mudam, não sentem nada, não vivem nada. Apenas existem.

Para viver intensamente é preciso, antes de tudo, ter coragem para ser o escritor da própria vida e não somente o espectador. É ter coragem de mudar o rumo, a direção, mudar de estratégia, de hábitos, se reinventar, se reprogramar. Somente quem tem coragem de se expor, de correr riscos, tem a vida em suas mãos, sendo livre para fazer suas próprias escolhas.

Eu me exponho quando escrevo. Me mostro por dentro, correndo o risco de agradar ou não o leitor, de ser censurada, julgada, comparada. Mas também corro o risco de tocar o coração de alguém.

Viver é a arte de correr riscos aos olhos do outro.  Mas o maior risco é não arriscar nada, não fazer nada, não mudar nada, não amar, não lutar. A vida é a arte de se relacionar correndo riscos, e o maior risco de quem tem coragem é ser feliz, imensamente feliz. E isso vale todos os riscos.

Seja Feliz! Você veio a este planeta para isso!

Bom caminho neste lindo planeta chamado terra.

Texto escrito por: Sílvia Serpa Facilitadora e instrutora da técnica R.N.C. (Reprogramação Neuro Celular®), Psicoterapeuta Transpessoal, Cientista do Sentir (SoCiS).

Texto inspirado no filósofo e escritor Seneca.


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