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Minha História - Silvia Serpa

Silvia Serpa, se formou pelo Instituto Missiológico da M.V.C em 1983, fazendo parte da primeira turma de formação desse Instituto. Se integrou ao grupo missionário Volantes De Cristo em 1980, tendo participado em vários campos missionários no interior do Brasil. Deixou o grupo e a religião institucionalizada em 1984, por não obter respostas às suas indagações e conflitos. Dizia “ se Deus é inteligente e eu sou inteligente, preciso de respostas inteligentes e não simplesmente ter que acreditar por acreditar. Preciso entender.”


Se formou em Direito pela UGF ( universidade Gama Filho ) em 1989. Fez pós-graduação e Mestrado. Deu aulas em duas outras universidades, tendo viajado para Tocantis, Minas Gerais, Espírito Santo e outros Estados como professora convidada nos Curso de pós graduação.

Em 1996 foi acometida de uma doença que transformaria seu caminho, que até então era de sucesso profissional e financeiro. Teve neuralgia do trigêmeo ou nevralgia do trigêmeo, que é uma doença degenerativa do nervo trigêmeo, localizado na face e é comparado a um fio que perde a capa protetora em determinado ponto do nervo, ocorrendo uma descarga elétrica de dor insuportável. Segundo os médicos é considerada uma das dores mais violentas que afligem o ser humano, a ponto de ter sido conhecida na antiguidade como a dor dos suicidas.


Sua vida parou - literalmente - com as dores aumentando e também as doses de tegretol, o único remédio que fazia momentaneamente parar a dor. Iniciou o tratamento com 1 miligrama e terminou com 1.200 miligramas. Com esta medicação não podia trabalhar, dirigir nem administrar a sua vida, por estar constantemente desorientada. Sabia que isso não era vida, e que estava chegando ao fim dela. Nenhum médico consultado á época queria operar, alegando que ela ficaria com sequelas no rosto.


Foi então carregada - literalmente - em dezembro de 1998 ao neurocirurgião Dr. Carlos Telles onde, durante a consulta ele perguntou: Quanto tempo você tem esta doença? E ao saber que fazia dois anos, inclinou a cadeira para trás e com olhar de piedade falou: “você deve estar sofrendo muito minha filha. Você é muito jovem para ter esta doença”. De imediato foi feita a pergunta: o senhor me opera? Ele respondeu: sim, te opero.


Em janeiro de 1999, foi feita a cirurgia na UTI do hospital recém- inaugurado Barra Dor, cirurgia esta que consistiu em abrir a base do crânio, procurar o nervo e encapá-lo novamente. Foi nesta cirurgia, ou melhor, ao voltar da anestesia, que ocorreu o momento mais marcante de sua vida.


Se viu em um lugar totalmente branco, onde havia um menino de aproximadamente 05 ou 06 anos olhando fixamente para ela. Ele também estava vestido com uma túnica banca e era careca. “Não entendi o que ele estava fazendo, ele apenas me olhava, deu um largo sorriso se virou e foi embora. Queria correr atrás dele e no momento que tentei correr comecei a vomitar e ouvi vozes dizendo: está tudo bem, ela está voltando.”


Esta experiência a marcou por muito tempo porque, com sua formação evangélica cristã, não entendia o porque não tinha tido um encontro com Jesus ou anjos e sim com um pequeno Buda . Não havia em seu psique nenhum conhecimento ou ligação com o Oriente ou Buda. Como não procurava religião, não foi a nenhum templo de linha Oriental nem pediu orientação a ninguém sobre este fato.


“A única certeza que eu tinha era de que eu obteria um conhecimento que viria do Oriente“.


Após esta experiência começou a seguir mais a sua intuição, percorrendo um novo caminho, onde estudou vários assuntos como Neuroplasticidade e física quântica. Leu biografias sobre vários mestres, onde conheceu a pratica da meditação, uma maneira silenciosa de oração, de ir para dentro de si mesma. A meditação não é nenhuma pratica religiosa nem está ligada a nenhuma religião. “Foi a coisa mais simples e mais difícil que poderia conhecer: parar a mente. Simplesmente ficar ali sem fazer nada, sendo o nada”. 

Em 2008 conheceu a Psicologia Transpessoal e fez o curso de pós-graduação com a pioneira no Brasil, Dra. Márcia Tabone, em São Paulo.


Em 2011, na semana do seu aniversário, fez o segundo retiro de meditação de 15 dias de silêncio no Centro de meditação Vipassana da America do Sul. Enquanto meditava, uma voz interior lhe dizia para repetir as frases que lhe vinham na cabeça. Que eram exercícios para limpeza dos inconscientes e que após cada exercício os véus seriam retirados e o entendimento viria.


Foi então que, após 7 dias de exercícios, a técnica de limpeza dos 7 inconscientes ligado aos 7 chakras (denominação sânscrita dada aos centros de energia que sustentam o corpo físico, sendo um dos fundamentos da medicina tradicional chinesa) foi constelada, como experiência pessoal de libertação de padrões e programações que encobrem o entendimento sobre o mundo, sobre o outro, sobre quem realmente somos. ”A técnica Reprogramação Neuro Celular estava pronta, esperando apenas alguém para trazer este conhecimento ao mundo. E fui abençoada com este presente.”


“Após 12 anos, entendi que este era o conhecimento que viria do Oriente. Não o procurei, apenas segui o meu caminho. E quando estava pronta, ele veio naturalmente, com muita serenidade. Não o procurei fora, eu o encontrei dentro de mim.”


Em 2010 conheceu a psicóloga, física e autora da Ciência do Sentir, Dra. Beatriz Breves, onde viu que a técnica R.N.C tinha suporte cientifico para ser divulgada, que não se tratava apenas de “faça porque deu certo para mim”, mas sim, era embasada cientificamente dentro da ciência do sentir, da física quântica, psicologia transpessoal e da neurociência. O curso de formação de cientista do sentir foi concluído em 2012, primeira turma de cientistas do Sentir.


“Meu caminho e meta de vida agora é divulgar esta técnica, fazer com que mais e mais pessoas possam se beneficiar dela, fazer com que sejam livres de suas programações de dor, dependência e sofrimento. E isso só é possível através do conhecimento. Não é um ato de fé, mas sim de expansão de consciência adquirido através do conhecimento”.


O curso é ministrado no Centro de Estudo e Pousada "R.N.C.- Nosso Paraíso", que fica em Teresópolis - Rio de Janeiro. Consiste em 03 finais de semanas, com intervalo mínimo de um mês entre os encontros. Assim é feita a limpeza dos 7 inconscientes. A técnica é ensinada ao aluno não existindo uma relação de dependência entre este e o terapeuta.

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