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Foto do escritorDra. Silvia Serpa

AMOR VERDADEIRO

Amor verdadeiro é exigente. E assim deve ser, por ser ativo e não passivo.

Existem várias formas de amor, existem vários graus de amor, existem várias vertentes e demonstrações de amor. Mas em todas as formas, o amor verdadeiro é fruto de valores e não da necessidade. É o amor de ação, que se constrói com alicerces firmes e profundos na alma.

O amor dos pais, que escolheram e assumiram ser pais, se torna amor exigente. Eles querem que os filhos se tornem melhores do que eles próprios, para se adequarem à sociedade e serem pessoas do bem.  É o amor de imprimir valores. O amor dos pais é amor exigente, para o bem, o bom, o belo. O orgulho dos pais está em ver seu filho feliz e “encaminhado” na vida e para a vida.

A paixão não é exigente e por isso é efêmera, não há sustentação. No primeiro piscar de olhos se vai e se esvai. A paixão se limita ao foco do objeto ou do ser amado e quando se perde o encanto, o foco muda e se busca outra paixão. Porque sem raiz, o primeiro vento ou mesmo uma brisa leve, o leva para uma nova busca, para um novo objeto de desejo.

O amor romântico é o amor de dois seres envolvidos em um laço afetivo. É exigente e exige participação na construção dos alicerces de sustentação do relacionamento. Com integridade, verdade, transparência e afeto.

Os alicerces do amor romântico são quatro. Quatro pilares que dão sustentabilidade e solidez ao relacionamento. É através do olhar atento que se erguem. Por isso, o amor não pode ser cego. O amor romântico é uma construção a dois, que precisa de atenção e observação diárias para que esses quatro pilares permaneçam firmes. Porque ventos virão, mas os que estiverem firmes não sofrerão nenhum abalo.

OS QUATROS PILARES DO AMOR.

O primeiro pilar do amor se chama Respeito.

Sempre digo que o alicerce de QUALQUER relacionamento é o respeito. Sendo ele também o primeiro pilar na construção do amor romântico. Sem ele o relacionamento não sobrevive. Sem o respeito ao outro, à sua opinião e posição, se inicia um duelo de agressões verbais que muitas vezes se transforma em uma guerra, de onde ambos saem extremamente feridos emocionalmente e muitas vezes fisicamente, sendo a agressão física o ápice da falta de respeito.

Quando deixa de existir o respeito mútuo, a relação acaba. E ficar em um relacionamento sem respeitar e sem ser respeitado é o início de uma avalanche de sentimentos de autodestruição, uma violência auto imposta por algum interesse que não é o verdadeiro amor, causando e sofrendo dor, sendo que a consequência dessa inércia e passividade será a doença física e mental, como a depressão, obesidade e outras tantas, que têm como gatilho a baixa autoestima.

O segundo pilar se chama Confiança.

A confiança é sinônimo de segurança e firmeza. Mas para se ter um relacionamento onde este pilar seja sólido, outros fatores têm que estar presentes. Como a honestidade, sinceridade e verdade. Não se sustenta um relacionamento sem confiança, não se sustenta um relacionamento com mentiras, falsidade e sem o comprometimento de ambos em querer ter uma estabilidade emocional, sendo a transparência e o diálogo a base deste pilar. Ficar em um relacionamento sem confiança é tortura. Desconfiar do outro cria uma barreira de proteção e espaço para o distanciamento físico, emocional, sexual.

O terceiro pilar se chama Admiração

Olhar para o companheiro e sentir orgulho de quem ele é, por sua trajetória de vida, suas conquistas, sua conduta moral, sua forma de resolver problemas, sua forma de ver a vida, é reconhecer o outro como alguém especial. A admiração é a demonstração de um imenso carinho, é honrar o outro, é olhar para as qualidades de alguém que se quer por perto e - mais do que isso - é ter o desejo de estar sempre junto.  Case-se com alguém que você admira!

O quarto pilar se chama Companheirismo.

Apoiar o parceiro, compartilhar ideias, ou mesmo dividir tarefas domésticas, demonstra o cuidado e atitude do “eu estou aqui para tudo que vier”. Uma vida a dois tem que ser vivida e repartida a dois. Em nossa sociedade atual não há mais o papel do provedor e da dona de casa, ambos têm que se apoiar mutuamente nas tarefas de prover e sustentar um ambiente saudável e confortável. O companheirismo é o comprometimento de duas pessoas que se dispõe a caminhar juntas construindo um propósito de vida, um caminho, um sonho, um lar.

Texto escrito por: Sílvia Serpa Facilitadora e instrutora da técnica R.N.C. (Reprogramação Neuro Celular®), Psicoterapeuta Transpessoal, Fundadora e Presidente da ONG - SERLUZ.


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